Com a proximidade do fim das eleições do primeiro turno, os aliados do presidente Lula (PT) sentem a falta de sua presença. Para muitos, Lula poderia ser o diferencial que impulsionaria candidatos em cidades onde a disputa está acirrada e o risco de eliminação é real. As pesquisas indicam que diversas localidades importantes estão com cenários incertos, tornando a participação do líder petista crucial.
Enquanto isso, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), tem se destacado ao emprestar sua popularidade e mobilizar eleitores na região metropolitana. Em sua missão de apoiar aliados, ele já esteve ao lado do candidato a prefeito Elias Gomes (PT), em Jaboatão, e do candidato Vinicius Castello (PT), em Olinda. Essas aparições visam fortalecer as candidaturas que enfrentam dificuldades, mostrando que Campos está disposto a fazer sua parte.
Além de suas próprias iniciativas, João Campos designou seus irmãos para contribuir com as campanhas. O deputado Pedro Campos tem se mostrado um aliado ativo, enquanto o irmão mais novo, José Campos, foi destacado para ajudar em cidades como Surubim e Carpina. Essa estratégia não apenas auxilia os aliados, mas também serve para consolidar a imagem de José, que, segundo rumores, pode ser candidato a deputado estadual em 2026.
Passada essa fase, é certo que João Campos e os irmãos se dedicarão intensamente às disputas nas cidades mais relevantes que avançarem para um segundo turno, como Caruaru e Petrolina, por exemplo. A grande pergunta que fica no ar é se Lula decidirá visitar a região e se juntar a seus aliados, ou se continuará a manter distância neste processo eleitoral. Enquanto isso, a ausência de Lula segue sendo um espaço que João Campos está preenchendo com sua crescente influência política.
