Crime velado

Não apenas nos grotões brasileiros, mas nas chamadas grandes cidades, o “voto de cabresto” continua presente em ano eleitoral - Reprodução
Não apenas nos grotões brasileiros, mas nas chamadas grandes cidades, o “voto de cabresto” continua presente em ano eleitoral - Reprodução

Uma das belezas que a democracia proporciona aos cidadãos é a liberdade e consequentemente a oportunidade de escolher seus representantes. Tanto é que alguns acreditam que o voto é um direito, mas há aqueles que defendem ser uma conquista. Assim, a participação do indivíduo nas decisões políticas de uma localidade é algo de grande relevância. Apesar de tanta luta para que seja preservado o exercício do sufrágio, não faltam aqueles que se valem de alguma função que exercem, para querer, de maneira explicita ou velada, assediar o eleitor.

O aprimoramento da legislação eleitoral brasileira, concedeu ao povo o voto secreto. Não é debalde o que se encontra cravado na nossa Carta Magna, em seu artigo 14, quando afirma que “a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos”.

Mesmo assim, ainda há aqueles que se comportam como se estivéssemos na chamada era do “voto de cabresto”. Não apenas nos grotões brasileiros, mas nas chamadas grandes cidades, a tática da coação insiste em se fazer presente, principalmente em ano eleitoral.

Hely Ferreira é Cientista Político

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