Alepe retoma atividades com recado a Raquel

Porto não deixou de avisar que a Casa vai seguir fiscalizando e cobrando a devida aplicação dos recursos e empréstimos feitos por Raquel - Amaro Lima
Porto não deixou de avisar que a Casa vai seguir fiscalizando e cobrando a devida aplicação dos recursos e empréstimos feitos por Raquel - Amaro Lima

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) encerrou nesta quinta-feira (1º) o recesso parlamentar e retomou suas atividades do segundo semestre de 2024. A primeira reunião plenária foi marcada por um balanço das ações legislativas do início do ano e uma homenagem ao aniversário de dez anos da morte do escritor Ariano Suassuna.

O presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto, anunciou a continuidade da tramitação dos projetos de lei enviados pelo Poder Executivo durante o período extraordinário e aproveitou pra mandar um aviso à gestora estadual, Raquel Lyra. “Vamos seguir fiscalizando e cobrando do Governo do Estado a devida aplicação dos recursos e dos valores conseguidos pelos empréstimos autorizados aqui”, avisou.

Ele enfatizou o compromisso do Legislativo em equilibrar suas atividades com as campanhas eleitorais municipais nos próximos meses. Porto destacou a realização de 67 reuniões ordinárias, a aprovação de 165 leis e resoluções, além de 1.714 indicações e 644 requerimentos, incluindo pedidos de informação. “São números que reforçam o dinamismo e comprometimento das comissões e do Plenário da Casa”, afirmou Porto.

O presidente da Alepe destacou a manutenção do diálogo e da harmonia entre as bancadas partidárias, além da valorização da autonomia do Poder Legislativo. Durante o período eleitoral, as reuniões plenárias ocorrerão nas terças e quartas-feiras, sem prejuízo dos prazos regimentais e das votações de matérias de interesse público relevante para Pernambuco.

Homenagem – Durante a sessão, o deputado Gilmar Júnior (PV) homenageou os dez anos da morte do escritor Ariano Suassuna, destacando sua contribuição cultural através de obras como “O Auto da Compadecida” e “A Pedra do Reino”. “Falar sobre Ariano é falar sobre herança, o legado artístico que fascina, inspira e divulga a nossa terra, o povo e a cultura. O legado humano que nos ensina a sobriedade necessária para encarar o problema da vida, inclusive os sociais, sem perder a leveza”, disse Júnior.

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