Deputados paraibanos alvos em operação da PF

Operação da Polícia Federal investiga o desvio de R$ 4 milhões na Secretaria de Educação da capital paraibana, em 2018 - Reprodução
Operação da Polícia Federal investiga o desvio de R$ 4 milhões na Secretaria de Educação do Estado da Paraíba, em 2018 - Reprodução

Deputados estaduais e ex-parlamentares apoiadores da reeleição do prefeito Cícero Lucena (PP) em João Pessoa (PB) foram alvos de uma operação da Polícia Federal. Entre os investigados na operação “Livro Aberto” estão Lindolfo Pires (PP), Branco Mendes (Republicanos), Tião Gomes (PSB) e o ex-deputado Edmilson Soares.

A operação, que cumpriu doze mandados, visa combater fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção passiva e ativa, além de lavagem de dinheiro em contratos da Secretaria de Educação da Paraíba em 2018. Segundo a PF, os desvios resultaram em um prejuízo de R$ 4 milhões aos cofres públicos.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça e cumpridos em João Pessoa, Campina Grande, Lagoa Seca, Ponta de Pedras (PE) e Arapiraca (AL). A justiça também determinou a indisponibilidade de bens, valores e ativos dos investigados para recompor os prejuízos.

Em nota, a Secretaria de Educação da Paraíba afirmou não ter um posicionamento sobre a operação, já que os fatos ocorreram em uma gestão anterior. O secretário da Juventude, Lindolfo Pires, declarou estar surpreso com a notícia e afirmou não ter sido informado sobre os motivos da operação. Em viagem a Fortaleza, ele prometeu esclarecer a situação em momento oportuno, afirmando: “Quem não deve, não teme.”

LIVRO ABERTO – A operação “Livro Aberto” foi iniciada em 2018, durante a gestão do então governador Ricardo Coutinho. Coutinho, por meio de seus advogados, informou que não é alvo da operação e, portanto, não tem comentários a fazer sobre o caso.

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