A governadora Raquel Lyra enfrenta uma tempestade de desafios em Pernambuco. A situação da saúde pública no estado atingiu um ponto crítico com a confirmação de dez mortes de crianças por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em meio à falta de vagas em UTIs pediátricas. A pressão pela demissão da secretária de saúde intensifica-se, colocando a administração estadual sob escrutínio.
Simultaneamente, a segurança pública apresenta outro grande problema. O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) está organizando uma nova assembleia geral para a última sexta-feira de maio (31). Policiais de todo o estado estão sendo convocados para comparecer ao ato, que acontecerá às 17h na sede do sindicato. Durante a reunião, a categoria avaliará a proposta apresentada pela governadora e decidirá os próximos passos.
No segundo ano de sua administração, a governadora Raquel Lyra ainda não conseguiu resolver problemas básicos em áreas essenciais como saúde e segurança pública. Apesar das propagandas otimistas nas redes sociais, os pernambucanos estão cientes das falhas na gestão. A recente pesquisa do Instituto Simplex, divulgada pela Rádio CBN Notícias do Recife, revela uma desaprovação de 52,7% ao governo de Raquel Lyra, indicando que mais da metade da população está insatisfeita com sua administração.
Contraste – Enquanto Raquel Lyra enfrenta altos índices de desaprovação, seu potencial rival na disputa de 2026, o prefeito do Recife João Campos, desfruta de uma popularidade crescente. Com uma aprovação superior a 87% na capital pernambucana, João Campos se destaca como uma figura política em ascensão. Filho do ex-governador Eduardo Campos, João parece seguir os passos do pai, conhecido por sua habilidade em fazer política e trabalhar intensamente.
A governadora Raquel Lyra está em uma encruzilhada. Para reverter o cenário de desaprovação e se posicionar melhor para uma possível reeleição, será necessário demonstrar resultados concretos. A gestão precisa ir além das redes sociais e enfrentar os desafios de frente, com decisões firmes e ações eficazes. A pressão é grande, e o tempo é curto para reverter a imagem de uma administração em crise.