O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), em colaboração com diversos órgãos e empresas do setor, delineou medidas emergenciais para avaliação de danos e definição de ações de investimentos visando à recuperação das operações dos portos, aeroportos e hidrovias do Rio Grande do Sul, após as recentes enchentes que assolaram o estado.
Em uma reunião realizada nesta segunda-feira (6), o ministro Silvio Costa Filho conduziu discussões com representantes da concessionária do Fraport Brasil S.A do Aeroporto Internacional Salgado Filho, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), da Infraero, da ABR Aeroportos do Brasil, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e da Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado do Rio Grande do Sul (Portos RS).
No âmbito aéreo, foram estabelecidas ações prioritárias, incluindo garantir a segurança do Aeroporto de Porto Alegre, diagnosticar os danos à infraestrutura aeroportuária, desenvolver uma estratégia logística para a cadeia de insumos essenciais, como combustível, água, medicamentos e alimentos, além da apresentação de um plano para ampliação da malha aérea no estado em um curto prazo de 24 horas.
O ministro Silvio Costa Filho ressaltou o empenho do Governo Federal em minimizar os impactos das enchentes e fornecer assistência aos moradores, destacando a importância da união entre os diversos entes para ajudar o povo do Rio Grande do Sul.
No que tange aos portos, o Ministério dos Portos e Aeroportos realizou uma reunião com as autoridades portuárias para acompanhar os impactos da enchente. A Portos RS informou que tem adotado medidas para mitigar os efeitos das inundações em suas operações e nas comunidades locais. Contudo, as operações no Porto de Porto Alegre permanecerão suspensas enquanto perdurarem os efeitos do aumento do nível do Lago Guaíba.
A situação nos portos de Rio Grande e Pelotas é monitorada de perto pela Autoridade Portuária, uma vez que ambas estão na rota de escoamento das águas para o Oceano Atlântico, ocorrendo exclusivamente pelos Molhes da Barra do Rio Grande.
O Governo Federal, em conjunto com as companhias aéreas e a Fraport Brasil, trabalha integralmente para restabelecer as operações no aeroporto e minimizar os impactos na malha aérea do estado. A Anac e a Abear devem apresentar nos próximos dias um plano para uma malha aérea essencial, visando à retomada das operações logísticas fundamentais para a recuperação da economia local. Essas medidas emergenciais representam um esforço conjunto para lidar com as consequências das enchentes e ajudar na reconstrução do Rio Grande do Sul.