As eleições municipais em Pernambuco não são apenas uma disputa localizada, mas um prévio esboço do que pode ser o tabuleiro político para as eleições estaduais de 2026. Com os olhares voltados para o Recife, a reeleição do prefeito João Campos (PSB) e a gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB) emergem como peças-chave nesse xadrez político.
O desafio para Raquel Lyra é reconstruir sua imagem e entregar resultados palpáveis à população para evitar que João Campos se torne uma ameaça real ao seu projeto de reeleição. Os analistas políticos são unânimes: João está em ascensão, enquanto Raquel enfrenta dificuldades.
Um elemento inesperado é a presença do bolsonarismo, personificado na figura de Gilson Machado, ex-ministro do Turismo, que surpreende nas pesquisas para a Prefeitura do Recife. Isso acendeu o alerta no Palácio das Princesas e representa um desafio adicional para João Campos.
Em outras cidades-chave, como Caruaru e Petrolina, Raquel Lyra enfrenta cenários desfavoráveis, enquanto em Garanhuns e Jaboatão, a governadora está diante de desafios estratégicos. Alianças políticas, como a possível adesão ao palanque de Márcia Conrado em Serra Talhada, demonstram a complexidade da política pernambucana, onde as filiações partidárias nem sempre definem alianças claras.
No Cabo e em Paulista, novos atores políticos surgem, enquanto em cidades como Jaboatão, a governadora enfrenta um impasse partidário que a deixa em uma posição delicada.
Divulgamos um vídeo em nossas redes sociais que traz um resumo deste cenário político para as eleições de 2024 e a montagem que já está sendo feita para 2026. Tudo dependerá dos esforços de agora e dos resultados que as lideranças terão nas urnas.
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