A sofrência dos petistas parece interminável. Após aguardarem ansiosamente pelo anúncio que poderia vir agora no período da janela partidária, que se estendeu do início de março até 5 de abril, agora enfrentam a perspectiva de uma espera ainda mais longa pelo anúncio do cargo de vice do prefeito João Campos (PSB). Na decisão tomada pelo gestor na noite anterior, fica claro que a definição será no período das convenções partidárias, programadas entre 20 de julho e 5 de agosto, quando todos os partidos da aliança serão consultados.
O encontro recente com o presidente Lula, na última quinta-feira, não trouxe uma resolução definitiva, e não há novas reuniões agendadas. Entre os postulantes à vice-prefeitura pelo Partido dos Trabalhadores (PT) estão o deputado federal Carlos Veras e o assessor especial do Ministério das Relações Institucionais, Mozart Sales. No entanto, especula-se que a espera deles possa ser em vão, já que há rumores de que João Campos poderá optar por outro nome que não esteja entre Veras e Mozart.
As especulações apontam para a possibilidade de uma escolha que reflita mais os interesses internos da gestão municipal, independentemente das preferências do PT. Este nome poderia vir do próprio PSB ou de qualquer outra sigla aliada, como PV, PCdoB, Republicanos ou Avante. Enquanto isso, sem pressa, o prefeito continua sua administração, respaldado pela aprovação de mais de 60% dos recifenses, que apoiam sua gestão e tendem a reconduzi-lo ao cargo nas eleições de outubro.