Em uma visita estratégica a Pernambuco, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, endossa a pré-candidatura de Daniel Coelho, nome defendido por Raquel Lyra para a sucessão municipal em Recife. Mas quer que o secretário da governadora se filie ao PSDB. O líder nacional e ex-governador de Goiás reitera o compromisso do partido com a governadora e destaca sua autonomia na condução dos destinos do PSDB no estado.
“Sugeri que o candidato da base de Raquel seja pelo PSDB. Daniel (Coelho) estava presente e ouviu. Vejo que a governadora está avaliando o planejamento”, afirma Perillo, ao deixar o caminho aberto para que Daniel Coelho, que é filiado ao Cidadania, possa migrar para o ninho tucano neste período em que a janela partidária está aberta. O pedido a Raquel Lyra aconteceu no jantar que a governadora ofereceu ao líder nacional, no Palácio das Princesas, com a presença de secretários e várias lideranças tucanas.
Marconi reconhece a importância de uma chapa competitiva para a capital pernambucana e está convencido que o PSDB tem condições de lançar candidaturas fortes em vários outros municípios. “Eu tive informações da governadora e de Fred Loyo (presidente estadual) de que nós temos candidaturas consistentes aqui em pelo menos 50 municípios. O trabalho continua, a janela está aberta. A gente vai continuar atraindo lideranças”, destaca Perillo.
Nesta manhã, o ex-governador de Goiás participou de ato tucano, na sede do PSDB, ao lado da governadora Raquel e de Fred Loyo. Ele foi apresentado aos pré-candidatos a prefeitos e vereadores. Na pauta, as eleições municipais de 2024 e o fortalecimento da legenda. Perillo desembarcou ontem no estado, depois de um giro feito por capitais nordestinas. Ele esteve na Paraíba e no Rio Grande do Norte.
Em meio a uma série de compromissos, Perillo também enfatiza a força do partido nas mãos de Raquel e sua liberdade para estabelecer relacionamentos administrativos necessários para o desenvolvimento local. “A governadora Raquel Lyra tem toda a liberdade em Pernambuco para falar e ter um relacionamento administrativo que for necessário (leia-se, com o presidente Lula)”, diz Perillo.