O clima dentro do União Brasil atingiu o ápice de turbulência. Ontem (13), uma ala esperançosa de uma transição pacífica com a saída de Bivar da presidência, se colocava a favor de uma posição de honra e planejava a encomenda de um busto em homenagem ao líder. Contudo, a tentativa de instaurar uma atmosfera de reconhecimento e pacificação foi frustrada.
A ideia, segundo a Coluna Estadão revelou, era colocar a estátua na liderança da legenda na Câmara dos Deputados. Mas foi rechaçada. Na mesma reunião, uma representação foi acolhida pedindo o afastamento de Bivar da presidência e sua consequente expulsão do partido. Apesar de ainda haver prazo para defesa, tudo indica que o fundador do União Brasil sairá da legenda, deixando para trás um fundo eleitoral de R$ 517 milhões destinado às eleições municipais deste ano.
A proposta de uma nova eleição para pacificar a disputa entre Bivar e Rueda foi sugerida por um membro do partido durante o encontro, mas foi rejeitada pela maioria dos presentes. Argumentaram que o atual presidente teve oportunidades anteriores para resolver a situação de forma diplomática, mas optou pelo conflito. Enquanto a crise se desenrola, o União Brasil enfrenta um período de incerteza e instabilidade política, com repercussões potenciais nas eleições municipais e no futuro da legenda.
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