Sinpol aciona Lei e quer dados reais da SDS

Sindicato levanta possibilidade de a SDS estar ocultando informações sobre violência no Carnaval e exige esclarecimentos – Reprodução/SDS
Sindicato levanta possibilidade de a SDS estar ocultando informações sobre violência no Carnaval e exige esclarecimentos – Reprodução/SDS

O conflito entre o Governo do Estado de Pernambuco e as entidades ligadas à Segurança Pública atingiu um novo patamar, com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) utilizando a Lei de Acesso à Informação para obter esclarecimentos sobre os números de violência durante o Carnaval.

O Sinpol, em meio ao impasse, alega que os dados divulgados pela Secretaria de Defesa Social (SDS) são inconsistentes e geram confusão. A SDS afirmou, em nota, que houve uma redução no número de mortes violentas no Carnaval de 2024 em comparação com o ano anterior, caindo de 82 para 68 homicídios. No entanto, o Sinpol aponta divergências nos números.

“A SDS, em sua nota oficial, mencionou 58 mortes violentas em 2023, enquanto a imprensa local reportou 60 homicídios. A história está mal contada”. O Sinpol questiona a credibilidade desses dados e destaca a confusão gerada pela discrepância nos números. “Em que número devemos acreditar? Uma hora falam de 58 mortos., sobem para 60 e depois finalizam com 82 homicídios fazendo do carnaval passado o mais violento da história”.

O sindicato levanta a possibilidade de a SDS estar ocultando informações e exige esclarecimentos do secretário Alexandre Carvalho. As divergências nos dados de segurança durante o Carnaval já tiveram consequências internas na SDS, resultando na transferência de Thyndalle Brainer de Andrade, gerente-geral de Análise Criminal e Estatística, de volta para o Corpo de Bombeiros, sua função efetiva. A medida foi oficializada através de portaria assinada pelo secretário Alessandro Carvalho.

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