Miguel sinaliza para a vaga de Senado em 2026

Deputado destaca ausência de relações regionais nos três senadores pernambucanos e alerta para a falta que Petrolina sentirá - Reprodução
Deputado destaca ausência de relações regionais nos três senadores pernambucanos e alerta para a falta que Petrolina sentirá - Reprodução

O deputado estadual Miguel Coelho (União Brasil) falou sobre política nesta manhã em entrevista na Petrolina FM e o assunto entorno da vaga do Senado foi predominante. Ele aproveitou a aposentadoria do pai, Fernando Bezerra Coelho, pra dizer que Petrolina vai sentir falta da ajuda que o líder trazia para o Sertão pernambucano, em especial para sua cidade natal.

“Nos oito anos que FBC foi senador, ele destinou para Petrolina algo entorno de quase R$ 1 bilhão. Então, não só Petrolina vai sentir essa falta, como outros municípios. A título de comparação, é importante ver a falta que faz ter um senador da terra para que a gente possa ter a consciência e pleitear, em eleições vindouras, representantes que tenham compromissos em pegar o voto, mas que honre depois com emendas parlamentares”, argumentou.

Coelho enfatizou o papel de seu irmão, o deputado federal Fernando Filho, na criação de relações em Brasília, destacando a obtenção de recursos extras para diversas áreas. Porém, continuou expressando sua preocupação com a ausência de um representante do interior no Senado Federal. Ele lamentou que os senadores Humberto Costa, Teresa Leitão e Fernando Dueire não tenham nenhuma vivência regional.

Ainda fez uma conta rápida das emendas destinadas aos parlamentares e afirmou que Pernambuco recebe pelo menos R$ 750 milhões por ano, questionando para onde está indo o dinheiro. “Vai todo pra capital, pra região metropolitana? Para quais áreas essenciais?”. Por fim, disse que o papel de fiscalizar também é da população e que ela precisa cobrar para ter o protagonismo dos seus representantes.

Ao abordar a formação da chapa 2026 do conjunto de aliados do prefeito João Campos (PSB), o deputado admitiu ter ambições e planos futuros. Mencionou a impossibilidade de concorrer em 2024 devido à legislação que restringe mandatos consecutivos como prefeito, mas que daqui a quatro anos estaria aberto para analisar diferentes cenários. Garantiu, contudo, estar preparado. “Na política e como na vida, você não pode fechar nenhuma porta, você deve estar preparado pra oportunidade que surgir. É como diz o ditado: se o cavalo passar selado, você tem que está com a bota e a espora. Todo preparado pra ter a oportunidade de aproveitar”, finalizou.

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