Entre a apatia e o anonimato com Raquel

O happy hour da governadora Raquel Lyra atraiu significativamente menos convidados do que o esperado para celebrar o primeiro ano de sua gestão
O happy hour da governadora Raquel Lyra atraiu significativamente menos convidados do que o esperado para celebrar o primeiro ano de sua gestão

A celebração da governadora Raquel Lyra (PSDB) e sua vice Priscila Krause (Cidadania) com a bancada pernambucana foi marcada por uma atmosfera apática e quase imperceptível, um encontro que flertou com o anonimato. Apenas 26 estaduais, dos 49 deputados convidados, cinco federais e nenhum senador. A confraternização, que mal ultrapassou a marca das duas horas, viu o corredor de acesso ao Palácio dos Banquetes permanecer predominantemente vazio e silencioso. De tempos em tempos, a porta se abria e se fechava, com o cerimonial agindo com pressa e avidez para registrar os poucos que chegavam, transformando o trabalho em uma tarefa monótona.

Ao contrário de anos anteriores, a movimentação foi escassa. Convidados afirmaram que a governadora teve dificuldade para reunir a todos até para uma foto oficial, e isso residia no constante fluxo de deputados que chegavam enquanto outros se retiravam. Essa dança constante perdurou durante toda a festividade no palácio, que tentou, em vão, animar o ambiente com vinhos, comidinhas e um repertório musical regionalizado. Mas nem mesmo a música de Santana foi capaz de incitar os convidados a se animarem.

As expressões eram sérias, a animação era escassa. A relação política e a ausência de emendas foram os temperos que faltaram para dar sabor a essa noite, que já foi vibrante em administrações passadas. A ausência dos senadores, de praticamente todos os deputados federais e até aliados importantes da Assembleia Legislativa no happy hour para comemorar o primeiro ano de gestão de Raquel não passou despercebida. Nem o correligionário Álvaro Porto (presidente da Alepe), nem sua grande apoiadora Débora Almeida (PSDB) marcaram presenças.

A confraternização que deveria ser um momento de alegria e proximidade política revelou-se como um encontro frio e desanimado, onde a falta de entusiasmo e a ausência de personagens importantes deixaram uma marca indelével na festividade de Raquel Lyra. Terá sido mais um recado ao governo estadual?

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