O pré-candidato a prefeito, Zé Queiroz (PDT), em entrevista hoje pela manhã ao Vanguarda de Caruaru, ressaltou que, para um político, o verdadeiro termômetro é o sentimento das ruas. Nesse aspecto, demonstrou contentamento, afirmando que por onde tem passado, tem recebido um apelo da população para que ele retorne ao comando da cidade. “Sinto uma onda positiva em relação ao meu nome. Estamos confortáveis e percebemos que as pessoas querem me ver novamente à frente da gestão municipal.”
Sem economizar nas comparações, Queiroz alfinetou o atual prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB), destacando diferenças na exposição pública. “Enquanto eu estou mais na estocada, o prefeito Rodrigo está constantemente em exposição, 24 horas por dia, especialmente nas redes sociais, que, aliás, reconheço que são muito fortes. E, mesmo assim, temos um empate técnico nas pesquisas, como apontou o IPESPE divulgado na semana passada.”
O levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) revelou um cenário de quase empate técnico, com Queiroz liderando com 31% e o atual prefeito Rodrigo Pinheiro alcançando 29%. “Sabemos que as pesquisas são um retrato do momento, mas, para mim, o verdadeiro indicador é o sentimento das ruas. E o que tenho percebido é muito positivo, com as pessoas pedindo meu retorno, alegando que Caruaru precisa de uma liderança como a minha.”
O pré-candidato enfatizou o feedback que recebe nos diferentes pontos da cidade: “O sentimento é quase um mantra: a cidade está abandonada, não pode viver só de festas, você cuidava dela, implementava coisas novas.” Ao falar sobre seus sonhos como homem público, Queiroz mencionou projetos ambiciosos para Caruaru. “Alimento sonhos para a cidade e, como homem público, não posso deixá-los morrer. Tenho o desejo de concretizar o VLT até o Alto do Moura, assim como complementar o Anel Viário.”
Ele encerrou a entrevista criticando a gestão atual, alegando que Caruaru está endividada devido a decisões questionáveis. “Pergunto ao prefeito se valeu a pena endividar a cidade para obras que, na minha visão, não são transformadoras. Não se contrai empréstimos para obras rotineiras. Durante minha gestão, realizei obras mais importantes sem esses empréstimos. Se reassumir, encontrarei uma prefeitura endividada, com mais de 300 milhões em empréstimos.”
