Moraes expõe briga entre Alepe e Palácio

Presidente da CCLJ, deputado sugere que Casa pare de dificultar as coisas para o governo dizendo que é para mostrar independência - Leôncio Francisco
Presidente da CCLJ, deputado sugere que Casa pare de dificultar as coisas para o governo dizendo que é para mostrar independência - Leôncio Francisco

O presidente da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Antônio Moraes expôs o clima de acirramento entre os parlamentares e o Governo do Estado e defendeu a necessidade urgente do diálogo como a única forma eficaz de contribuir com os interesses da população pernambucana. O deputado fez as declarações durante uma entrevista à Rádio Folha.

“Tem que acabar com essa briga de governo e oposição e começar a pensar no futuro de Pernambuco. É preciso sentar e conversar. Essa história de dificultar as coisas para o governo dizendo que é para mostrar a independência da Assembleia termina prejudicando o estado. Não há necessidade de transformar cada projeto que o governo manda em uma guerra. Isso vem acontecendo na Assembleia e só quem perde é o povo”, concluiu.

Além de abordar o clima de tensão entre os parlamentares e o Governo do Estado, Moraes destacou a inexistência de complicações nos projetos encaminhados pela governadora Raquel Lyra, que englobam diversas áreas. “Não vejo dificuldades de aprovação em nenhum dos 33 projetos enviados. São ações em diversas áreas, todas em favor da população de Pernambuco”, afirmou o parlamentar. Ele enfatizou a amplitude das propostas, que visam implementar políticas públicas e promover ajustes administrativos para fortalecer os serviços públicos e o funcionalismo.

Apesar de estarem contidos em uma única mensagem do Executivo à Casa, Moraes explicou que os projetos serão analisados e votados separadamente após a apreciação na CCLJ. Entre as áreas abordadas, destacou o combate à fome, transferência de renda, amparo materno-infantil e fortalecimento da assistência social, direitos humanos, educação, saúde e segurança pública.

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