A Festa da Vitória Régia é agora oficialmente reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Recife, após a sanção de um Projeto de Lei pelo prefeito João Campos. A lei foi publicada no Diário Oficial da cidade deste sábado (11). Este evento, realizado há 45 anos na Praça de Casa Forte, Zona Norte do Recife, tem um papel significativo na cultura local e segue até amanhã (12).
O prefeito João Campos destacou a origem nobre da Vitória Régia. “A festa nasceu das mãos do Padre Edwaldo, com um propósito nobre de ajudar obras sociais. A gente sabe que as obras sociais da Igreja são um patrimônio que extrapolam o espaço de quem é católico, são obras para promover a dignidade humana, atender a quem tem necessidade. Cabe a nós ajudar e colaborar com o crescimento dessa iniciativa”, comentou João Campos.
O prefeito disse que a Prefeitura do Recife continuará apoiando essa iniciativa através do reconhecimento legal. A festa é uma celebração familiar destinada às crianças. O projeto de lei que reconhece a festa como Patrimônio Cultural Imaterial do Recife foi uma iniciativa do vereador Eriberto Rafael e aprovado pela Câmara Municipal do Recife em outubro.
O evento, criado em 1978, visa arrecadar fundos para projetos sociais. O principal deles é a Casa da Criança Marcelo Asfora, que atende 120 crianças anualmente, oferecendo alimentação, reforço escolar, esportes e atividades recreativas gratuitamente. Ao longo dos anos, tornou-se uma das principais atrações culturais do Recife.
Ontem o evento teve início com a celebração da missa na Matriz de Casa Forte, seguida pelo balé e teatro da Casa da Criança, o tradicional Pastoril e apresentações musicais de artistas como a Banda Som da Terra, Rafa Cout e Maestro Spok na primeira noite. Neste domingo, a festa começou às 8h, com o retorno do Pastoril e manifestações regionais, incluindo caboclinho, maracatu, frevo, coco e samba. O encerramento ficará a cargo de Dudu do Acordeon e padre Damião, com o evento encerrando às 20h.