Os bombardeios em Gaza atingiram um nível mais intenso nesta sexta-feira, marcando 21 dias de conflito entre Israel e o grupo Hamas. Além disso, foi relatado um bloqueio total da internet e das linhas telefônicas, o que deixou os palestinos praticamente incomunicáveis com o resto do mundo.
A Faixa de Gaza já enfrentava graves problemas de falta de eletricidade, escassez de combustível e acesso limitado a água potável. Agora, com a interrupção das comunicações, a situação tornou-se ainda mais crítica.
A Embaixada Brasileira na Palestina perdeu contato com um grupo de 30 cidadãos brasileiros que estão aguardando a autorização do governo israelense para deixar Gaza. Esses brasileiros estão abrigados nas proximidades da fronteira com o Egito.
O Ministério das Relações Exteriores emitiu uma nota oficial confirmando a interrupção dos serviços de comunicação e da internet na região. Além disso, a nota ressalta que o embaixador Alessandro Candeas, responsável pelo escritório de representação do Brasil em Ramallah, conseguiu restabelecer contato com apenas um dos brasileiros hospedados em Rafah.
Segundo o relato desse contato, os bombardeios estão ainda mais intensos nesta noite de 27 de outubro, mas o embaixador assegurou que a comunidade está mantendo-se em segurança. A situação humanitária na região continua sendo monitorada de perto pelas autoridades brasileiras.
Elon Musk é o CEO da SpaceX, que está envolvida no projeto Starlink, que visa fornecer acesso à internet via satélite em todo o mundo. No entanto, a capacidade de reestabelecer as comunicações em Gaza é uma questão muito complexa que envolve não apenas tecnologia, mas também questões políticas e de segurança. Elon Musk e a Starlink podem ajudar a melhorar a conectividade em áreas afetadas, mas a resolução de conflitos e a retomada das comunicações em Gaza requerem esforços diplomáticos e políticos mais amplos.
