A família da professora Dávine Muniz Cordeiro, de 34 anos, que sofreu um acidente no Mirabilândia, está enfrentando um prolongado drama. O parque agora está solicitando a transferência dela para um hospital da rede Hapvida, que é coberto por seu plano de saúde.
Atualmente, o parque está arcando com o tratamento da professora, que está internada no Hospital São Marcos por ordem judicial. No entanto, a família se opõe à transferência, alegando que o plano de saúde dela envolve uma modalidade de coparticipação, onde o paciente compartilha parte dos custos e só tem direito a uma enfermaria (sem quarto individual).
A advogada da família, Sandra Filizola, argumenta contra a transferência, afirmando que a responsabilidade é do parque de diversões, uma vez que a professora foi vítima de um acidente causado por falhas no parque. Ela permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em coma e em estado grave, mas há sinais de recuperação. O processo está sob segredo de justiça.
O caso em questão ocorreu quando a professora foi arremessada de um brinquedo do Mirabilândia em 22 de outubro devido a falhas na atração “Wave Swinger”. Na época, o parque foi fechado pelas autoridades competentes, incluindo o Procon-PE e a prefeitura da cidade. A vítima foi levada ao Hospital da Restauração com traumatismo craniano grave.