Animais deixam “minizoológico” 13 de Maio

Operação envolveu Ibama, Emlurb e CPRH. Os bichos foram levados para o Cetras Tangará - Centro de Triagem e Reabilitação – Foto: Lucas Ferreira
Operação envolveu Ibama, Emlurb e CPRH. Os bichos foram levados para o Cetras Tangará - Centro de Triagem e Reabilitação – Foto: Lucas Ferreira

Animais silvestres que eram mantidos em exposição no “minizoológico” do Parque Treze de Maio, no centro do Recife, foram removidos nas primeiras horas desta manhã em uma operação conjunta envolvendo o Ibama, Emlurb e CPRH. Eles foram transferidos para o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres – Cetras Tangará, localizado no bairro da Guabiraba, na Zona Norte da cidade.

A iniciativa partiu de um pedido da Câmara de Vereadores do Recife e representa uma conquista muito aguardada, especialmente pela vereadora Aline Mariano, que há muitos anos luta por essa causa. Esses animais estavam presos no local por pelo menos 50 anos. “Apresentei requerimento e promovi audiências públicas com os envolvidos na proteção dos animais para debater essa questão, e hoje podemos acompanhar esta ação, que é uma grande vitória”, comemora a vereadora Aline.

 

 

Uma segunda fase da operação já está agendada para ocorrer até 16 de novembro deste ano. Caso não seja viável devolver os animais à natureza, as autoridades públicas devem providenciar locais apropriados para abrigá-los em unidades de acolhimento e reabilitação.

Os animais que estavam no minizoológico do Treze de Maio eram constantemente expostos a sons e ruídos altos, o que prejudica o bem-estar deles e pode configurar crime ambiental. Além disso, as jaulas não ofereciam espaço suficiente e adequado para a vida em cativeiro, não respeitando as condições de vida das espécies.

A legislação estadual, especificamente a Lei Estadual nº 14.639/12, proíbe a permanência de animais silvestres, selvagens ou exóticos em ambientes de clausura em praças, parques ou espaços urbanos. Conforme a norma, essa proibição se aplica a áreas com alta densidade populacional.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *